
REPRODUÇÃO/TWITTER
Nos últimos dias, uma foto da banda Carrapicho, sucesso nos anos 1990, viralizou nas redes sociais. O motivo é que internautas sugeriram que Padre Kelmon, candidato à Presidência, era um dos dançarinos do grupo que aparecem na imagem.
Os rumores e memes sobre o assunto se espalharam, mas, apesar das semelhanças físicas — principalmente pelo uso da bandana —, a informação é falsa. Na verdade, quem aparece na foto do Carrapicho é o músico Otávio Di Borba, verdadeiro integrante da banda.
O empresário do grupo confirmou o nome do contrabaixista, que mora em Borba, Amazonas, é casado e ainda trabalha com música.

REPRODUÇÃO/FACEBOOK
No perfil do Facebook de Otávio, inclusive, há uma publicação em que ele aparece ao lado dos demais integrantes da Carrapicho. Na legenda, ele explica que essa é a formação original da banda.
Vale lembrar que o vocalista Zezinho Corrêa morreu em fevereiro de 2021, aos 69 anos, vítima de Covid-19, após passar mais de um mês internado lutando contra complicações da doença.
A banda Carrapicho surgiu no início dos anos 1980, em Manaus. No início, o grupo tocava MPB (Música Popular Brasileira), mas logo cravou o forró e as toadas de boi-bumbá em suas apresentações.
Em 1996, um produtor francês ouviu Tic, Tic, Tac e decidiu lançar a canção na França. A música, então, tornou-se fenômeno na Europa e no Brasil, e ficou na posição 34 das 100 mais tocadas no país naquele ano.
A letra foi cantada em diversos idiomas, inclusive o russo. A canção também tinha uma coreografia peculiar. Foi o saudoso apresentador Gugu Liberato (1959-2019) que descobriu a banda durante férias na Europa. Gugu trouxe o grupo para se apresentar no Brasil, época em que tinha um programa no SBT.
Em dezembro de 2020, o Domingo Espetacular foi a Manaus entrevistar Zezinho Corrêa e descobriu que o vocalista e a banda estavam separados desde 2003. No entanto, o grupo havia resolvido se reunir para comemorar os 40 anos de carreira e relembrar os sucessos que o ajudaram a explodir nos anos 1990.